segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Ruínas Romanas de Tróia

 


Na face noroeste da península de Tróia junto a margem esquerda do rio Sado, mesmo em frente a Setúbal, encontramos as ruínas Romanas de Tróia, que abrangem várias construções do período entre os séculos I ao VI.


Estas ruínas Romanas são testemunho de um grande complexo de salgas de peixe, consideradas por alguns historiadores como a maiores fabricas de conserva de peixe de todo o império Romano.
As oficinas de salga eram constituídas por uma série de tanques (cetárias) organizados ao redor de um pátio central. 

Já foram identificadas um total de vinte oficinas, com dimensões variadas: a maior tinha mais de 1000 m2 e agrupava 19 tanques, enquanto que a menor tinha 135 m2 e 9 tanques. Pela grande densidade de tanques, acredita-se que era produzida uma considerável quantidade de conservas de peixe e molhos de peixe que eram levados de barco para Roma e outras províncias do Império Romano.


Alem das estruturas mais características de Troia que são as muitas oficinas de salga de peixe, existem também as ruínas de um núcleo habitacional com casas de rés-do-chão e primeiro andar (as chamadas "Casas da Princesa" em homenagem a infanta (e futura rainha) Maria I, que particionou na segunda metade do século XVIII as primeiras escavações arqueológicas conhecidas, nesta zona), várias necrópoles, um columbário, termas, uma roda de água (rota aquaria) e os restos de uma basílica paleocristã.


(38°29'10.48"N 08°53'4.95"W) Península de Troia – Carvalhal – Grândola - Setúbal - Portugal

 

Foto@ Daniel Jorge

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