O povoamento do território que corresponde ao actual concelho remonta a épocas ancestrais, nomeadamente ao período Paleolítico, tal como se pode comprovar pelos vestígios arqueológicos encontrados em Aldeínha. Em Tancos e na freguesia de Atalaia, são visíveis marcas neolíticas, enquanto que a presença romana e árabe está, igualmente, bem delimitada no concelho, mais especificamente no Castelo de Almourol.
Pensa-se que esta fortificação terá sido edificada, num ilhéu a meio do Rio Tejo, no século III ou no IV d. C., tendo sido reconstruído no século XII (1171), por Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários.
Romanizado e, mais tarde, conquistado pelos mouros, este território transformou-se num local de grande relevância estratégica.
A partir da Idade Média, as povoações que, actualmente, compõem o concelho de Vila Nova da Barquinha foram perdendo importância militar e foi o Rio Tejo que passou a ter um papel fundamental no desenvolvimento local. Desta forma, a navegabilidade e o tráfego fluvial intenso originaram portos fluviais em Tancos (século XVI) e em Barquinha (século XVIII).
A chegada do caminho-de-ferro provocou uma diminuição do comércio fluvial e as povoações ribeirinhas começaram a entrar em decadência
No dia 6 de Novembro de 1836, a rainha
D. Maria II assinou um decreto que criou o concelho de Vila Nova da
Barquinha, que seria composto pelos extintos concelhos de Atalaia, Paio
de Pele e Tancos. Só três anos mais tarde (26 de Junho de 1839), é que
Barquinha foi elevada a Vila.
O novo concelho foi,
entretanto, suprimido (21 de Novembro de 1895) e anexado ao da Golegã,
para voltar a ser restaurado, em 13 de Janeiro de 1898.
Em
1849, o concelho de Vila Nova da Barquinha possuía, de acordo com
estudos estatísticos realizados na época, 848 fogos e 3 034 habitantes,
dos quais 1 625 eram mulheres. Nesse ano, o município apresentava uma
densidade populacional de 62.28 habitantes por quilómetro quadrado, uma
taxa bruta de mortalidade de 37.9%, uma taxa bruta de natalidade de
34.61% e uma taxa bruta de nupcialidade de 6.59%.
Assim,
pela sua localização geográfica e pela sua história, o concelho de Vila
Nova da Barquinha é detentor de um vasto, variado e rico património
natural, arqueológico e arquitectónico, que fará as delícias dos
turistas mais atentos, aconselhando-se uma visita mais detalhada a cada
uma das suas cinco simpáticas e acolhedoras freguesias, dominadas pela
beleza das zonas ribeirinhas e das paisagens verdejantes.
Abertura e horário de encerramento:
Todos os dias da semana, até 30 de setembro.
Das 9h00 às 19h00
Preço – 4 € por pessoa, inclui visita ao CITA, no horário abaixo.
Partidas fluviais do cais junto ao castelo
Localização GPS: 08º23'02,301''W – 39º27'43,126''N
Acesso
à ilha e ao castelo (entrada no Castelo) em embarcações com capacidade
para 10 pessoas e entrada no Centro de Interpretação Templário de
Almourol (CITA).
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