domingo, 28 de fevereiro de 2021

Festas do Povo (das Flores) Campo Maior

 



As Festas do Povo, também conhecidas pelas Festas das Flores ou dos Artistas, consistem na decoração das ruas de Campo Maior (distrito de Portalegre) com flores de papel feitas pelos habitantes de cada rua. 



 

A curiosidade destas festas reside no facto de se realizarem quando o povo deseja, ou seja, nuns anos há, noutros (nem por isso!). Mas a tradição diz que se deve começar a preparar a festa em Janeiro, para que algures em Setembro esteja pronta. Elege-se o “cabeça de rua”, que se encarrega de organizar os trabalhos, faz-se o esboço da obra e escolhem-se as decorações e – mão à obra! Noites passadas em reunião com os vizinhos a fazer flores de papel.

“Pela originalidade, pela beleza, pela poesia, pela arte, por tudo isto e por muito mais vale a pena assistir ao espectáculo que são estas Festas, únicas no mundo, mas portuguesas, com certeza.”
ou dos Artistas, consistem na decoração das ruas de Campo Maior (distrito de Portalegre) com flores de papel feitas pelos habitantes de cada rua.

As casas caiam-se e a população junta-se para fazer esta maravilhosa festa, que rouba muitas horas de descanso a alguns e traz centenas de sorrisos depois do trabalho feito, quando todas aquelas ruas ficam floridas!

 





Lenda das Obras de Santa Engrácia

 



Portugal é um país extremamente rico em estórias e mitos antigos que inspiram costumes e superstições. São às centenas as lendas portuguesas, contos, ditos e crenças populares que fazem da nossa cultura tão rica e interessante. De lobisomens a fadas, bruxas a sereias, fantasmas e almas-penadas a milagres de santos, não há criatura que o nosso folclore não inclua….



Lenda das Obras de Santa Engrácia



Simão Pires, um cristão novo, cavalgava todos os dias até ao convento de Santa Clara para se encontrar às escondidas com Violante. A jovem tinha sido feita noviça à força por vontade do seu pai fidalgo que não estava de acordo com o seu amor.

Um dia, Simão pediu à sua amada para fugir com ele, dando-lhe um dia para decidir. No dia seguinte, Simão foi acordado pelos homens do rei que o vinham prender acusando-o do roubo das relíquias da igreja de Santa Engrácia que ficava perto do convento. Para não prejudicar Violante, Simão não revelou a razão porque tinha sido visto no local.

Apesar de invocar a sua inocência foi preso e condenado à morte na fogueira que se realizaria junto da nova igreja de Santa Engrácia, cujas obras já tinham começado. Quando as labaredas envolveram o corpo de Simão, este gritou que era tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem.

Os anos passaram e a freira Violante foi um dia chamada a assistir aos últimos momentos de um ladrão que tinha pedido a sua presença. Revelou-lhe que tinha sido ele o ladrão das relíquias e sabendo da relação secreta dos jovens, tinha incriminado Simão. Pedia-lhe agora o perdão que Violante lhe concedeu.

Entretanto, um facto singular acontecia: as obras da igreja iniciadas à época da execução de Simão pareciam nunca mais ter fim. De tal forma que o povo se habitou a comparar tudo aquilo que não mais acaba às obras de Santa Engrácia.

Árvore portuguesa de 2021 é o imponente plátano do Rossio de Portalegre

 


O plátano do Rossio de Portalegre é a árvore portuguesa de 2021. Com 2401 votos, acabou de vencer a votação online Árvore Portuguesa do Ano 2021 e representará Portugal no concurso Árvore Europeia do Ano. Plantado em 1838, este plátano de porte majestoso guarda muitas das memórias da cidade.

 


localizado em Portalegre. Conhecido como o Bem-Amado, este plátano foi plantado em 1838 e é o maior da Península Ibérica.

Um dos símbolos máximos de Portalegre, o Plátano do Rossio sombreia o centro da cidade alentejana com a sua copa de 37 metros de diâmetro.

Acompanhando o desenvolvimento da antiga capital industrial do Alentejo ao longo dos seus 182 anos de existência, ao redor do seu imponente tronco de 7 metros de perímetro nasceram clubes, associações e bandas filarmónicas.

De admirável resiliência, a árvore continua a pasmar admiradores, a ouvir desabafos de solitários e a inspirar artistas.

 



Fotos: Câmara Municipal de Portalegre

 

 

Ruínas do Prazo, o Machu Picchu português

 

 

Provavelmente, nunca terá ouvido falar das Ruínas romanas de Prazo, em Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa. Trata-se de um dos mais interessantes e bem preservados locais com vestígios de uma antiga vila romana. A sua envolvência e a enorme quantidade de vestígios arqueológicos faz com que muitos apelidem este local de Machu Picchu português.

 


A comparação é notoriamente exagerada mas, mesmo assim, consegue dar uma ideia sobre aquilo que aqui pode encontrar e sobre a riqueza da arqueologia deste fantástico local.

 


O local tem multiplicidade de ocupações desde do neolítico antigo e provavelmente de períodos anteriores, até à idade média; vestígios do templo paleocristão bem conservados; 22 sepulturas com ossadas de diferentes épocas; uma “estela antropomórfica” de grandes dimensões, podendo o seu aproveitamento reportar-se ao Neolítico, assim como um imponente Menir. A presença de uma casa senhorial e da zona balnear testemunham a importância desta “Villa Senhorial Romana”

 


No perímetro urbano da freguesia de Freixo de Numão pode visitar o Museu Da Casa Grande, instalado num belo Solar Barroco (segunda metade do séc. XVIII), com mostras significativas de Arqueologia e Etnologia. No quintal anexo, ruínas romanas, medievais e modernas, tendo ainda ali sido recolhidos materiais da Idade do Ferro.

Imponente, como sítio arqueológico mas também como miradouro, é o Castelo Velho, onde campanhas sucessivas de escavação têm permitido estudar um povoado dos III e II milénios A.C. (Idades do Cobre e do Bronze). Povoado fortificado ou apenas sítio monumentalizado, questões que os investigadores hoje colocam quanto às funções de tão ancestral símbolo da presença humana na região.

 



Vestígios importantes do Calcolítico, podemos igualmente encontrá-los nos abrigos do Vale Ferreiro e da Painova. No entanto, é no sítio do Prazo que valiosos vestígios do Neolítico Antigo estão agora a começar a ser postos a descoberto. Outros sítios elevados como o Alto dos Barreiros, Alto de Santa Eufémia, lugar Do Castelo de Freixo de Numão, têm-nos surpreendido com achados que vão do Calcolítico à Idade do Ferro!

Vestígios de um grande vicus ou até mesmo de uma provável civitas, jazem debaixo de casas e ruas da zona antiga da freguesia. Referência (através de achados epigráficos) a deuses e deusas como Juno, lovi (Júpiter), Lares, Breaegui, Turocicis favorecem as suspeitas da existência dessa civitas!

Em bom estado de conservação encontra-se o troço de 500 metros de calçada romana no lugar de Regadas, bem como uma lagareta cavada na rocha, ferraria e provável Mutatio. No sítio do Laranjal, um conjunto de quatro lagaretas cavadas na rocha quererão dizer-nos da importância de todo aquele vale, na era dos imperadores, no que toca à produção vinícola.

Da Alta e Baixa Idade Média, os vestígios mais significativos encontramo-los na Igreja Medieval do Prazo. Variados tipos de sepulturas, infra e extra-muros da “velha igreja”, quererão indicar-nos tempos diferentes, rituais distintos executados por homens de diferentes épocas. Cerca de quatro dezenas de esqueletos foram exumados e encontram-se em fase de estudo.

No fundo das Regadas pode ainda apreciar um raro exemplar de Moinho de Cubo com a data de 1715. A juntar a este valioso património arqueológico, um riquíssimo património natural, onde sobressai a Reserva Florística da Mela, O Forno-Anta da Colodreira, as quedas de água do Pontão das Três Bocas. Por tudo isto, a zona de Freixo de Numão (antiga S. Pedro de Freixo) merece a nossa e vossa visita.

 

 

Fonte: daqui


Frango de cebolada e cerveja preta (receita muito fácil)

 



Vai necessitar de:

1 frango pequeno
1 cebola grande
3 dentes de alho
Azeite q.b.
2 folhas de louro
1 colher de chá de colorau
2 pés de salsa
1 malagueta
Pimenta acabada de moer
1 pitada de caril
1 cerveja preta
Sal q.b. 

 

Numa frigideira funda, coloque a cebola fatiada e o alho picado, regue com um fio generoso de azeite e leve ao lume até a cebola começar a ficar translucida, junte o louro a malagueta e a salsa.

Adicione o frango aos pedaços e tempere com o colorau, uma pitada de caril e sal.

Deixe alourar um pouco.

Junte a cerveja, tape com uma tampa e deixe cozinhar em lume brando.

 

Fonte: https://arquivodasmelhoresreceitas.blogspot.com

 

Bolo fofo de cenoura e laranja

 



Ingredientes

Para o bolo

 
4 ovos
3/4 chávena de chá de sumo de laranja
1/2 chávena de chá de óleo
4 cenouras raladas
1 + 1/2 chávena de chá de açúcar
3 chávenas de chá de farinha sem fermento
1 colher de sopa de fermento em pó

Cobertura


200 g de chocolate Pantagruel
100 mL de natas
1 colher de sopa de margarina
raspas de laranja para decorar, (opcional)

Receita

Bolo


Numa liquidificadora, misture bem o açúcar, os ovos, o sumo de laranja, o óleo e as cenouras.



Verta a mistura para uma taça e envolva a farinha e o fermento.



Leve ao forno, numa forma de buraco previamente forrada, a 180ºC, durante 45 minutos.



Quando estiver cozinhado retire do forno e deixe arrefecer enquanto prepara a cobertura.

Cobertura



Derreta o chocolate com as natas no microondas e misture bem para ter a certeza que derreteu tudo.


Acrescente a margarina e volte a envolver bem.



Verta a cobertura sobre o bolo e decore com raspas de laranja.

 

Fonte: https://arquivodasmelhoresreceitas.blogspot.com

Bolo de chocolate

 




Colocar numa taça:

6 ovos,

chávena e meia de farinha, 

1colher de sobremesa de fermento, 

chávena e meia de açúcar, 

1chávena de óleo  

1chávena de leite

 

Bater tudo muito bem, Juntar 15 colheres de sopa de chocolate em pó e envolver muito bem.


Levar ao forno pré aquecido durante 45m a 180° em forma untada e enfarinhada.



Mónica Pinheiro

Bolo Húmido de Maçã e Noz

 


Ingredientes:

2 maçãs + 1/2 maçã para colocar na forma
4 ovos
220 g de açúcar
130 g de manteiga sem sal
200 g de farinha de trigo com fermento
130 g de nozes picadas
15 g de açúcar baunilhado
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de sobremesa de canela em pó


Untar uma forma e forrar o fundo com papel vegetal, também untado com manteiga, colocar no fundo fatias finas de 1/2 maçã. Descascar e descaroçar as 2 maçãs, cortar aos cubinhos e reservar. Pré-aquecer o forno a 170º C.
Bater as gemas com o açúcar e a manteiga amolecida. Juntar a canela, o açúcar baunilhado, a farinha e o fermento. Bater novamente, misturar as maças cortadas aos cubinhos e as nozes picadas. Envolver as claras batidas em castelo. Verter a massa na forma e levar ao forno durante 40 minutos. Deixar arrefecer e desenformar.

Pincele com doce de maçã ou geleia e enfeite com nozes. 

 

Fonte: https://arquivodasmelhoresreceitas.blogspot.com

Nós de Marinheiro de Matosinhos - Artesanato português

 


Os pescadores e marinheiros executa com cordas uma grande variedade de nós. Entre eles estão a "Costura ou Mãozinha" (para amarrar o barco ao cais), o "Nó de Escota Dobrado"(ou nó fiel do pescador), o "Nó Torto"(usado para fazer redes), ou o "Nó de Botija" (substitue a roldana no mastro do barco). São muitos os marinheiros que nesta região - Matosinhos, Leixões e Vila do Conde - se dedicam a este género de artesanato, utilizado em barcos de pesca e redes ou, simplesmente, como decoração.

 


 

Caracóis

 

 

Ingredientes para a massa


500 gr farinha
80 gr açúcar
1 ovo (+1 para pincelar)
30 gr fermento de padeiro
200 ml de leite
80 gr manteiga a temperatura ambiente
1 colher de chá de sal fino


Recheio


Creme de pasteleiro qb
100 gr de frutas cristalizadas aos cubinhos
50 gr de passas
( a quantidade das frutas é a gosto)

Decoração ( a gosto)
1 ovo 1 colher de leite e 1 colher de açúcar para pincelar antes de ir para o forno.
Geleia ou mel
Açúcar em pó e granulado para forno.


Preparação da massa brioche 


Amornar o leite
Colocar a farinha e o sal e o açúcar na taça da batedeira e mexer com uma colher de pau ou a pá da batedeira.
No leite dissolver o fermento com uma colher de açúcar e junta a farinha.
Adicionar o ovo e a manteiga.
Bater tudo muito bem como se fosse pão.
Até formar uma bola.
Coloca a massa no forno somente com a luz ligada durante 45 min para levedar.
Depois de levedada, estender a massa em forma de retângulo e barrar com creme de pasteleiro e colocar frutas cristalizadas e passas por cima.
Fazer um rolo com o retângulo como se fosse uma torta envolvendo o recheio.
Corta esse rolo de 2 em 2 dedos de espessura para formar os bolinhos.
Dispõe os bolinhos no tabuleiro (com papel vegetal) virados para cima e pincela com a mistura de ovo açúcar e leite.
Vai novamente ao forno somente com a luz ligada por 30 min.
Se tiver açúcar granulado próprio para forno pode colocar umas pedrinhas por cima.
Após os 30 min liga o forno a 180 graus ja com os bolinhos la dentro aproximadamente 20 min estão cozidos.
( ou quando começa a ver a corar)
Depois de prontos pincela com um pouco de geleia e açúcar em pó.
Bom apetite

 

 

Fonte original todos os direitos reservados a: manosnacozinha/



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Vila Nova de Milfontes - Princesa do Alentejo e a terra das 3 mentiras

 

 

Sabe porque diziam que Vila Nova de Milfontes era a terra das 3 mentiras?

Porque não era vila, não era nova e, apesar de ter fontes, não tinha mil! Atualmente já é vila, continua a não ser nova e o número de fontes mantem-se longe do milhar!

 


 
 

A soalheira Vila Nova De Milfontes é uma preciosidade alentejana atravessada pelo radiante rio Mira. É deliciosamente portuguesa, social, acolhedora, com uma boa seleção de restaurantes e com praias para todos os gostos.

É popular entre as famílias portuguesas e ainda pouco reputada entre o turista estrangeiro. Isto deve-se em parte à sua localização: a meio caminho entre os aeroportos de Lisboa e Faro (2 horas de carro). O litoral alentejano tem verões quentes, primaveras e outonos amenos.






As águas do rio Mira são das mais limpas e calmas, ideais para passeios de caiaque ou de Stand Up Paddle (SUP). Se quiser explorar a região é recomendável que use a sua viatura ou alugue uma para explorar a região.


Perto da freguesia existem praias fantásticas para surf e equipamento pode ser alugado na localidade – tenha cuidado com correntes fortes e as rochas ocultas. É um ótimo poiso para explorar a Costa Vicentina, pois reside no coração do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina.






Fonte: https://partiupelomundo.com / https://jf-vnmilfontes.pt

Praia Fluvial das Rocas, Castanheira de Pêra

 



A Praia Fluvial das Rocas é um complexo de lazer, animação e divertimento situado num lago com quase 1 km de extensão, bem no coração de Castanheira de Pêra.

Uma ilha no centro da Praia, uma piscina de ondas com 2100 m2 (a maior do paí­s), uma albufeira e uma ponte secular constituem um ambiente onde o sonho e a realidade se confundem.

As Águas lí­mpidas da Ribeira de Pêra espraiam-se, formando um local de encanto onde palmeiras tropicais convivem harmoniosamente com a Serra da Lousã que espreita lá do alto.

Pode, ainda, desfrutar de um passeio em barco a remos ou em gaivota, fazer slide, escalada ou rapel e ainda pernoitar num dos 6 bungalows perfilados na margem da albufeira, com vista privilegiada sobre o enorme espelho de água.

 



 

Como chegar:

 






Covas do Monte: Uma Aldeia Rural onde vivem 50 pessoas e 2500 cabras

 


Para chegar à aldeia de Covas do Monte, em S. Pedro do Sul, é preciso percorrer um caminho sinuoso mas de rara beleza, atravessando a serra da Freita e vislumbrando as de Montemuro e da Gralheira. O passeio vale por si só, mas o melhor está ainda para chegar! Situada na serra de São Macário, Covas do Monte está a 450 metros de altitude, pelo que aqui se respira um ar puríssimo. A paisagem verdejante, com montanhas a toda a volta, a que ninguém fica indiferente, é pontuada por rebanhos, criando um cenário bucólico. Por aqui abaixo corre água fresquíssima, encaminhada para a aldeia e distribuída pelos campos através de um regadio tradicional.




Encaixada nos montes, a aldeia fica no sopé da montanha e oferece um passeio único por entre as suas ruas estreitas e sinuosas e o aglomerado de casas, quase todas construídas em xisto e com telhados lousa. Observe a forma como se distribuem e se enquadram, perfeitamente, na paisagem! Animais e pessoas convivem lado a lado, nessa pequena povoação que vive da pastorícia. É que além de cabras e ovelhas, também as vacas saem diariamente para se deliciarem com as pastagens frescas dos montes. Ao fim da tarde, regressam, e cada uma parece conhecer o caminho para casa, num ritual que se repete e a que vale a pena assistir, ou não fosse este um retrato raro do país rural.




A aldeia de Covas do Monte, em São Pedro do Sul, é um exemplo perfeito do que é o Portugal Rural, do país interior esquecido e abandonado, onde as pessoas parecem ainda viver num tempo longínquo mas, mesmo assim, não deixa de possuir um encanto muito especial.
Aqui as pessoas dedicam-se sobretudo à agricultura e à pastorícia, com a particularidade de aqui existirem mais cabras do que habitantes humanos. Estima-se que sejam 50 habitantes e… 2500 cabras!

 


 


 


 


 
De destacar que os enchidos e a carne de qualidade desta aldeia são marcas da gastronomia local. O restaurante da aldeia – Restaurante da Associação dos Amigos de Covas do Monte – que é obrigatório conhecer, é, aliás, local de romaria ao fim de semana. Instalado numa antiga escola primária, oferece uma bonita vista para a serra e uma ementa com pratos característicos da região. Não deixe de degustar o cabrito da Gralheira e a vaca Arouquesa, raças autótone e certificadas.

Locais a visitar:

- Portal do Inferno
- Capela de Santa Bárbara
- Trilho dos Pastores
- Serras do Monteduro e Gralheira
- Capela de S. Macário

 


 

 

 Fonte: http://www.cm-spsul.pt / https://bermudarover.wordpress.com / https://www.vortexmag.net/







Ericeira... a Vila Azul...

 


O percurso ao longo do mar a norte de Lisboa é um dos passeios mais apreciados da costa portuguesa. Pelo caminho encontram-se boas surpresas, como a Ericeira, uma vila de pescadores com muita tradição ligada ao mar, reconhecida atualmente como uma das reservas de surf do mundo.

 

 



No mar, o trabalho diário dos pescadores tem apenas par na dedicação e presença habitual dos surfistas e bodyboarders que aqui encontram um refúgio especial. O campeão nacional Tiago Pires e muitos outros surfistas nasceram aqui e deram a conhecer esta pequena vila do concelho de Mafra que atualmente integra campeonatos mundiais como o WSL World Surf League Tour e o Quik Silver Pro Portugal.

 


 

 
As caraterísticas do mar e da costa, em que altas arribas alternam com pequenas enseadas de areal, a preservação de habitats naturais mediterrânicos e a cultura do surf que se vive fazem da Ericeira um destino procurado por surfistas de todo o mundo.

A área de costa que foi considerada pela organização norte americana Save the Waves Coalition como a 1ª reserva de surf da Europa e a 2ª do mundo tem 8 km e inclui praias que são uma referência em todo o mundo para a prática deste desporto, como as de Ribeira de Ilhas, a Baía dos Dois Irmãos, conhecida pela comunidade por Coxos, a praia da Empa, em frente à vila e a praia de São Lourenço.

A diversidade de ondas permite ter vários graus de dificuldade e, por isso, condições de excelência para a prática de desportos de prancha, sejam profissionais ou iniciados. As ondas mais desafiantes são a Pedra Branca, Reef, Ribeira d’Ilhas, Cave, Crazy Left, Coxos e São Lourenço. Para quem quiser iniciar-se na adrenalina dos desportos de mar, existem diversas empresas com aulas de surf que poderão ajudar a fazer as primeiras ondas ou a aperfeiçoar a técnica.

 


 


No entanto, quem chega à vila, não precisa de ser surfista para se sentir em casa. De ruas estreitas e ambiente acolhedor, o espírito de praia e férias sente-se todo o ano na Ericeira, pronta a receber visitantes de todo o mundo.

 


 

 


As praias perto da vila ou a da Foz do Lizandro, mais afastada, são mais abrigadas e por isso adequadas para famílias com crianças. Pode também fazer-se pequenos passeios pelas proximidades e visitar a Aldeia Típica de José Franco, uma aldeia miniatura em barro existente na localidade de Sobreiro, e o Convento de Mafra que inspirou o Nobel da literatura José Saramago no “Memorial do Convento”. Muito perto, na Tapada Nacional de Mafra, mandado construir pelo rei D. João V, para si e para a sua corte, após a construção do convento, no éc. XVIII, é atualmente um espaço lúdico em que se podem observar gamos, veados, javalis e outras espécies de fauna selvagem a viver em liberdade.

Outra sugestão de visita ligada à proteção da natureza é o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, na Malveira, dedicado a uma espécie em vias de extinção, habitualmente considerada perigosa.

 







 



Um dos maiores atrativos desta região é a sua gastronomia, repleta dos tradicionais sabores do mar. O peixe fresco grelhado é obrigatório mas o marisco também é muito apreciado, em particular as lagostas, que são criadas em viveiros de mar na Ericeira.

 


Como chegar:


A Ericeira fica a 40 km de Lisboa, a cerca de meia hora de carro.

A partir do aeroporto de Lisboa, deve-se apanhar a 2ª circular para apanhar o IC 17 e depois a A8, seguindo as indicações para Mafra – Malveira. Chegando a Mafra, encontram-se então as indicações para a Ericeira, podendo seguir pela A21.



Notas:

No site da Câmara Municipal de Mafra estão disponíveis os folhetos sobre a reserva mundial de Surf (em português e inglês) e um Guia de Surf - www.cm-mafra.pt.

Site das Reservas Mundiais de Surf - www.worldsurfingreserves.org

Posto de Turismo de Mafra
Palácio Nacional de Mafra - Torreão Norte
Terreiro D. João V
+351 261 817 170 / turismo@cm-mafra.pt

Posto de Turismo da Ericeira
Rua Dr. Eduardo Burnay
+ 351 261 863 122 / turismo@cm-mafra.pt

 

 

 

 Fonte: https://freeandaddicted.com / https://www.livelikeitstheweekend.com / https://meerdavon.com/http://www.wheretwogoto.com / https://www.visitportugal.com