Em tempos conhecida como a praga das salinas, a salicórnia é hoje uma planta utilizada como substituta do sal, associada a propriedades medicinais.
Esta planta espontânea é comestível tendo uma textura crocante, é bastante suculenta, naturalmente salgada e muito fácil de se gostar, cresce nos sapais dos estuários e salinas , mede entre 30 a 40 centímetros e assemelha-se aos espargos verdes, daí ser apelidada de “espargos do mar.” É igualmente chamada de “sal verde”, sendo um tempero alternativo ao sal. Associada com frequência na confeção de peixe e marisco, conceituados chefs internacionais introduzem-na em pratos de carne, nomeadamente borrego.
Para além das potencialidades gastronómicas da salicórnia, esta tem, ainda, um papel fundamental na prevenção de algumas doenças: “A planta, rica em iodo, fósforo, zinco e vitaminas A, C e D, já é referenciada em estudos científicos internacionais por conter características antioxidantes, antitumorais, diuréticas e até estéticas”
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